domingo, 27 de novembro de 2011

Risadas, sempre

A sexta-feira foi de cerveja na Vila Madalena.
O domingo foi de torta no Campo Limpo.
[O sábado foi de uma das piores ressacas que já tive].

Dois grupos totalmente distintos.

O de sexta reuniu amigos de longa data e recentes. A maioria existente por causa do movimento estudantil, dos encontros e conselhos (como bem lembrado num dos brindes, só estávamos todos lá, bebendo, rindo, falando besteira, por causa da FeNEA). Outros, por conta da intervenção urbana nas cidades.

O de domingo reuniu ex-colegas de trabalho, mulheres que se animam com as minhas risadas e que adoram contar as fofocas do meu ex-trabalho. Dessa vez, com pouca bebida (somente 6 latas, de minha parte) e muita comida, como era de se esperar (são as melhores cozinheiras que já conheci).

Mesmo sendo grupos distintos, muitas coisas em comum. O desânimo do futuro, a alegria das histórias distantes, a incerteza da vida. De um jeito tão pontual que acho que, com mais um pouco de conversa em ambos os grupos, teríamos resolvido os problemas do mundo. Tendo somente a nós mesmos como fiadores de idéias que seriam geniais.

Mas, assim como em tudo, a urgência da vida é maior. A solução existe, mas a vida suga muito mais do que simples conversas. E assim passamos os dias somente conjecturando, nunca tendo tempo, disposição, ânimo e apoio para mudanças.

Independente do aparente gosto amargo que esse texto produz, é bom contar com amigos. É bom ter como escapar de tudo e poder se permitir dar risadas com quem se merece. E fico feliz de poder ter essa chance. E vejo a importância da risada na vida. Porque, mais que os problemas, a risada foi a coisa mais comum e mais presente nesse fim de semana.


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