terça-feira, 31 de março de 2009

O que trouxe de BH

Um corte no pé, depois de chutar uma lata de cerveja.
A dor na mão, depois de socar uma parede.

Mas, tudo sob controle, depois de muita conversa, até as 2 da manhã dessa terça.

BH é uma cidade linda, merece uma visita melhor. E com estado de espírito bem melhor também. E com grana pra poder beber bastante nos vários bares da Savassi, haha!

quarta-feira, 25 de março de 2009

Viva o momento

O maior problema de ter como filosofia de vida o lema "viva o momento" é quando vem a saudade.

Para ter claro na vida o "viva o momento", supõe-se que vc seja forte o suficiente para que não tenha necessidade de tais pessoas após o bom momento com que passaram juntas. E digo ser forte porque, para os fortes, não existe saudades, não existe dependência, não existe carência afetiva.

Deve existir uma parcela de pessoas no mundo que consegue ser assim integralmente. Como eu pensava que era capaz. Mas, pros que me conhecem, e agora pros que não me conhecem, não sou tão forte a ponto de ser assim. Acho que nunca fui desse jeito, apenas achava que era e vivia feliz.

Mas quando vem essas crises momentâneas de se precisar de amigos, de querer estar com eles, de querer ouvir e, porque não, conversar também, é difícil não pensar no passado. É difícil não ter saudades e ficar pensando como a vida era boa antes.

A vida deve ser boa agora.

Enfim, é só a minha crise anual, que estranhamente coincide com a véspera de EREA e do meu aniversário. Logo, tudo deve voltar ao normal. E minha percepção de força volta a ser a mesma de antes.

segunda-feira, 23 de março de 2009

Just a Fest

Mais um festival de música, mais shows muito bons. Aconteceu nesse fim de semana, no dia 22 de março, e agora são 4 da manhã da segunda, dia 23, e já me deu vontade de ficar ouvindo Radiohead e Kraftwerk por aí, de novo.

Mas, vamos por partes:

Los Hermanos: não vou perder meu tempo com isso.

Kraftwerk: era a banda que eu mais tava empolgada pra ver, porque não é qualquer banda dos anos 70 e de cunho eletrônico que me apaixono. E se você não conhece Kraftwerk, não sabe o que está perdendo. O show deles foi bem tranquilo, na tradição deles de ficarem lá, com computadores (ou sei lá o que), sem dançar, nem nada (se bem que balançaram a perna nas últimas músicas, hehe). Mesmo assim, valeu cada minuto. Ainda mais com os clipes tipicamente oitentistas, temas humanos e intensos, e batida eletrônica da melhor qualidade. Pena que foi só uma hora, mas amanhã mesmo já coloco Autobahn pra tocar aqui em casa e no mp3 player!

foto do UOL

Radiohead: banda esperada por 90% da galera que tava lá. Extremamente educados, receptivos e agitadores! A banda "dos/para depressivos" soube ser muito mais gentil que muita banda "da galera" por aí, conversou em português (o já tradicional "obrigado" foi repetido muitas vezes). Thom Yorke se mostrou um amor de pessoa, e de presença de palco incrível. Outro destaque, muito muito bacana, era a luz que se fundia com a música e dava o tom. Fã que é fã de Radiohead sabia pela cor da luz que música ia tocar (e isso é sério, mas pena que não sou fã dos caras a esse ponto). Show muito bom, com muitas músicas novas, e muitos clássicos. Fake Plastic Tree e Creep tavam lá, no bis e tal. Lavou a alma de muita gente que esperava por um show deles. Pra mim, só faltou No Surprises, mas o restante fez valer tudo.

foto daqui

O lugar do festival foi muito bom, banheiros limpos, lugar agradável, a pena é que é fora de mão total pra muita gente. Eu nunca vou de carro pra esses shows, mas dessa vez fui com um amigo meu. O preço do "estacionamento oficial" era uma facada pelo tanto de desorganização. Ficamos cerca de 1 hora só pra sair dele, o lado positivo é que, com essa demora toda, o trânsito nas imediações já tava bem tranquilo.

Agora, de volta à vida....

ps.: continuando a "tradição", um dia antes do meu aniversário vai ter show bom demais. 5 de abril, Beto Guedes no SESC Pinheiros, a 10 reais (a meia). Em 2001, 5 de abril, teve Mark Knoplfer. Em 2008, 5 de abril teve Black Label Society e Ozzy Osbourne. Continua assimq ue tá bão!

ps2: editado o ano do Karftwerk. Valeu Carlos! (que honra tua visita aqui!)

segunda-feira, 16 de março de 2009

Taubaté

De volta de Taubaté. E não voltei tão bem quanto sempre volto dessas viagens.

O Conselho em si foi ótimo, as discussões foram muito boas, o pessoal que foi, gente fina demais. Tínhamos tudo pra ser um dos melhores Conselhos que já tivemos. O melhor na nossa gestão, modéstia a parte. Até acontecer tudo errado na noite de sábado. A única coisa que não podia falhar. Todas as discussões poderiam ter sido atravancadas e sem sucesso, menos o sábado a noite.

Quem foi sabe do que tô falando. Pros que sabem o que é um Conselho (vulgo CoREA), também devem ter sacado.

Nessa estadia na FeNEA, a gente aprende a ter confiança. E aprende a confiar cegamente. E, infelizmente, foi isso que nos traiu e que fez com que nada saísse de acordo com nossos planos. Planos bem simples, mas que não deram certo. E isso doeu muito mais do que qualquer outra mágoa que tivesse sentido na Federação. Fez com que eu continuasse com um gosto amargo na volta, com a sensação de que alguma coisa continua errada, mesmo com todas as explicações, pedidos de desculpa e conversas amigáveis.

Nem todo mundo se sentiu como eu. Na verdade só mais uma pessoa, e fica fácil imaginar quem e porquê. Talvez tenha se sentido pior que eu. Sábado de madrugada o tempo e as lembranças boas foram um alívio para nós. Estavam também presentes o silêncio longo e a certeza de que alguma coisa mudou em nós.

Enfim, bola pra frente que o tempo é o único remédio pra superar isso.

E alguma hora neste blog iria surgir alguma coisa referente a FeNEA.

segunda-feira, 9 de março de 2009

De vez em SP

Agora sim, não há nada materialmente falando que me prenda à capital do interior.

Passo a passo, acordei às 8 da manhã, para estar às 10h no metrô Santana. Problemas no carro do meu amigo fizeram ele chegar só às 11h lá. Normal, pra quem conhece ele e o passado dele, hehe!
Chegamos em Campinas às 12:30, arrumamos tudo, e era umas 14h lá estávamos nós na minha última ida por um bom tempo ao Shopping Dom Pedro. De volta pra casa às 17 horas, amanhã é dia de arrumar o tanto de coisa.

Incrivelmente tudo coube num corsa!
E é legal perceber o quanto de assunto temos, mesmo reciclando as velhas manias desde 1999. E é legal perceber o quanto posso contar com ele, sem hesitação. E isso também, desde 1999. E que só percebi melhor agora, 10 anos depois.

sábado, 7 de março de 2009

Wall E

Tenho assistido muitos filmes quando fico em casa. Vou baixando e vendo à noite, ou então vejo de forma online mesmo. E alguns bons quando passam na tv aberta (não tenho tv paga).

Dessa forma, consegui ver a trilogia do Poderoso Chefão, finalmente; consegui ver Frost/Nixon de maneira online; e, também finalmente, assisti a Montanha dos Sete Abutres, que eu tava a fim de ver desde o fim do ano passado.

Dentre as animações, me surpreendi com o hilário Lilo e Stitch (a tempos não assistia um desenho tradicional da Disney) e me surpreendi mais ainda com o do título do post: Wall E. Que fiquei mais curiosa para assistir depois que soube que a canção principal era do Peter Gabriel e tava concorrendo ao Oscar (perdendo para a música do fenômeno instantâneo "Quem quer ser um milionário?", que ainda não vi).

Bom, voltando ao tópico, ver Wall E foi a maior alegria que tive nessas férias. O filme, como alguns já devem saber, conta a história do único robozinho ativo para a limpeza da Terra, tomada por lixo. O robozinho, o Wall E (Waste Allocation Load Lifter Earth-Class), segue sua rotina de trabalho, compactando lixo e organizando em imensas torres. Com o diferencial de separar tudo aquilo que lhe é agradável e curioso, fazendo de sua casa um verdadeiro museu de objetos humanos. Já estes, para que a limpeza da Terra fosse completa, foram realocados em naves que contém e fazem tudo por eles, de modo que nem andar eles precisam. Contar mais sobre a vida deles na nave vai fazer perder um pouco da graça do filme.

Wall E se alimentando

Na Terra, Wall E recebe a visita de um outro robô, bem mais moderno e bem equipado que ele, cuja missão vai desencadear muitas ações que comprometem a humanidade. Mas o que ninguém imaginaria (a não ser nós, porque é bem clichezão, mesmo assim lindo), é que Wall E se apaixonaria por esta robô visitante e de temperamento um tanto complicado.

Um passeio romântico

Vale a pena reparar nos coadjuvantes extremamente engraçados e que tornam o filme mais agradável. Destaque para o robozinho limpador.

A sujeira e seu limpador

O filme, apesar de passar a mensagem de proteção da natureza e do consumismo desenfreado de uma maneira bem aberta, não o faz com a chatice que se imagina só de pensar nesses temas. E, no fim, a humanidade embutida nos robozinhos (em todos eles, não só nos principais) chama demais a atenção, e não tem como não simpatizar com eles. Um filme extremamente bem feito, com a emoção que a tempos eu não via em desenhos ditos para criança (porque Wall E não é só pra criança, não!). Tá certo que o filme inteiro é bem clichê, mas as inúmeras referências a diversos filmes e personalidades (de Titanic a Charles Chaplin), juntamente com as sequências hilárias e tristes, trazem de volta a magia de se ver um bom filme da Disney.

Nunca uma barata teve tanto carisma

Obviamente vale demais a pena. Aqui em casa já vi duas vezes, na versão dublada e legendada, e as duas são primorosamente bem feitas. Até preferi a dublada, porque a Disney sempre manda muito bem nas dublagens. E não esqueça de ver também os créditos finais! Muito bom ver um filme que valoriza o letreiro final.

Cerveja!

Nada como uma caminhada de mais de 2 horas embaixo de um calor de mais de 30 graus, cerveja na hora do almoço, conversas animadas no shopping Light, mais caminhadas na Paulista e 5 horas de cerveja à noite para eu retomar meu bom humor de sempre.

Acho que tava sentindo falta de cerveja na vida. Não vejo a hora de me tornar boemia de novo.
E foda-se todo esse papo de confiança.

quinta-feira, 5 de março de 2009

Entre erros e acertos....

Às vezes me cai a ficha de que eu mais erro do que acerto.

Na verdade não sei se é erro, decepção ou orgulho demais. Ou se os três tão intrinsecamente ligados.

E, talvez, por isso eu, às vezes, me torno alguém que não confia nos amigos. Que não confia em nada. Não é um modo de vida agradável, mas é uma barreira que de vez em quando me conforta e me faz ficar mais forte.

Um dia explico cada um desses termos que influenciam demais minha personalidade e meu modo de ver a vida. Mas os que me conhecem não precisam de explicação.