sábado, 30 de maio de 2009

Embu das Artes

Acho que dessa vez, vai.
Trampo público na prefeitura da cidade que fui tantas vezes quando era criança.

Na cidade que me despertou o fascínio pelo Patrimônio.
Na cidade que tinha um monte de bugiganga de hippie.
Na cidade que comprei o Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band por 5 reais (e que, mesmo riscado, eu ouvia 10 vezes por dia - sim, vinil!)

Só esperar semana que vem. E torcer desde já.

terça-feira, 26 de maio de 2009

Resumo da semana

Vamos lá. Vou tentar de forma breve resumir uma semana que valeu por um ano.

- Segunda-feira fico sabendo que a reforma que eu ia tocar pelo escritório não vai rolar.

- Terça-feira, sou dispensada do escritório. No mesmo dia, às 17h, encontro Natasha e Amizade e ficamos conversando até às 22h (Amizade ficou até às 18:30). Nesse mesmo dia descubro a outra metade da minha árvore genealógica feneana. Que, não por acaso, o elo perdido era Natasha e Amizade, hehe!

- Quarta-feira fico em casa arrumando as malas pro CoREA e terminando um projeto pra minha irmã.

- Quinta-feira vou pra Escola da Cidade deixar livros e mochila e encontrar Natasha, Amizade e Batatinha. Na espera das 20h até às 22h, fico no bar com amigos da Escola. Às 22h chegam Natasha, Amizade e Pedro, e Batatinha chega às 23h. Ficamos bebendo até às 4h. O CoREA começa ali mesmo, naquele dia, haha!

- Sexta-feira, acordamos pra mais de meio-dia e almoçamos perto do Mackenzie. Encontramos Renatinha (que eu não via desde.....setembro de 2007) e Boguinha e matamos parte da saudade. À tarde resolvemos documentação pro CoREA e à noite fazemos aprovação de pauta. Oficialmente, ele começa às 21h. À meia-noite chega o povo loucaço e bêbado de Ribeirão, causando e divertindo a galera no bar. A galera do CoREA resolve ficar pra festa da Escola, eu e Batatinha vamos ao Se Mostra, festa do Mackenzie no Teatro oficina. Encontramos amigos da FeNEA, bebemos bastante, e conversamos bastante também. Encontrei a Carol, uma amiga que ofereceu hospedagem para mim e Carlinha em outubro de 2007, quando foi a Semana de Arquitetura do Mackenzie, e ficamos horas conversando. Eu e Batatinha ficamos horas conversando com a Virgínia, falando da FeNEA, da sua história, dos rumos que tá tomando e tal. Conversa arrepiante, no bom sentido, de se ficar horas pensando. Emocionante demais, deu saudades boas da conversa agora....Nesse meio tempo, eu já tava muito bêbada. Uma das últimas conversas que lembro foi Livinha me falando que eu era a palmeirense mais corinthiana que existia. Sem carona pra ir embora, esperamos até o fim da festa para ir embora com a Tity, junto com John e Ugo. Nesse meio tempo a cerveja já tinha ficado de graça (senão estragava), e levamos mais de uma dúzia para beber na Escola (nosso dormitório). Chegamos às 6 da manhã, acordamos Gus. Julio e Jacaré chegam da balada deles e ficamos bebendo até às 7:30.

Eu, Pedro e Batatinha na festa.

- Sábado o CoREA começava com uma conversa às 9h sobre Ensino, no Mackenzie, a 10 minutos da Escola. Lógico que eu acordo pra mais de 9h, com o pessoal do Mackenzie querendo minha presença lá no DAFAM. Vou no Xangô, pego um pão de queijo e uma coca pra tentar curar a ressaca e chego às 9:30 no Mackenzie. O turno rola tranquilo, discussão boa demais. Almoçamos perto do Mackenzie, e depois, turno de volta na Escola da Cidade. O dia continua bem produtivo, mas ao mesmo tempo bem estafante, sem tempo de descanso no entre-turnos e sem ajuda pra levar os turnos. A Diretoria Regional começa a entrar em estafa mental, haha! Da tarde pra noite Natasha reaparece num turno do CoREA, eu e Batatinha tentamos pensar nos próximos turnos e descansar um pouco, e à noite Mina aparece por um tempo, suficiente pra tirar minha atenção do turno e matar mais um pouco da saudade constante. Saio do turno por um breve tempo para arrumar as coisas da "festa" da noite, e encontro no bar mais uma galerinha, dentre eles Ivan, que viria pro CoREA porque "a Leila era Regional e ele não tinha visto ainda um CoREA da gestão da afilhada dele." (palavras de Natasha). A "festa" foi um sucesso, deu tudo muito certo (na medida do possível, mas muito melhor que da última vez), Ivan se envolveu e ajudou demais, Pedro apareceu a noite pra ficar por lá e conversar, e fui dormir às 6 da manhã. De novo.

Sábado de manhã. Mackenzie.

Sábado de noite. Escola da Cidade.

- Domingo, acordamos todos pra mais de 11h e resolvemos que o turno começaria às 14h. Rola tudo tranquilo, Natasha - que disse que não iria falar nada no CoREA - faz a avaliação dela, arrancando muitas risadas minha quando começa a falar. Mina chega mais de tarde, no melhor turno do CoREA (e o mais pesado e mais tenso pra mim), e tudo acaba oficialmente às 17:30, com a roda bg, muitas palavras boas sendo ditas, e um clima extremamente bom. Resolvo que não vou embora pra casa e ficamos, pra variar, eu, Batatinha, Natasha e Amizade das 19:30 às 6 da manhã num bar ao lado da praça Roosevelt. Dormimos às 7 da manhã.

- Segunda, acordamos às 17h na casa da Natasha. Almoçamos bem às 18h, e saímos eu e Batatinha da casa dela às 21:30, para irmos cada uma pra sua casa. Chego às 23h, e cá estou postando.

É difícil colocar em palavras aqui o quanto eu gostei dessa semana, o quanto gostei do CoREA, o quanto gostei das conversas, o quanto gostei de ver meus padrinhos no CoREA, o quanto gostei das conversas com minha família recém-descoberta. O quanto que isso vai me fazer falta.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Música de fundo

[Testando um trequinho aqui. Se der certo, fica como dica a quem por ventura passa por aqui.]

Tem um site chamado blip.fm. Nele vc procura as músicas que vc gosta e faz uma rádio instantânea. Tá, isso já existe por aí. A diferença é que aqui é tudo de graça e tem bandas que não acho em outros lugares, como The Byrds e Jefferson Airplane.

E o mais legal, dá pra colocar qualquer música aqui no blog! Só apertar o "play" aí embaixo pra ouvir a música, sem fazer download e sem fazer registro. Só ouvir.

Em breve as postagens daqui terão fundo musical, que vc escolhe se quer ouvir ou não, hahaha!

E, de início, "Today", do Jefferson Airplane.
[É justo dizer que achei neste blog fantástico, mais especificamente neste post.]

terça-feira, 12 de maio de 2009

Caos

Faz pouco mais de 2 meses que tô em São Paulo. Faz pouco mais de um mês que tô trabalhando na Vila Madalena. Então, faz pouco mais de um mês que tô sofrendo com o trânsito e o excesso de pessoas no ônibus que pego.


Tá, eu sei que moro longe pra caramba. E sei que o caminho pela marginal Pinheiros é um tanto carregado demais, mas fica mais perto. De manhã demoro cerca de uma hora e quinze minutos pra chegar. De tarde/noite, cerca de uma hora. Isso saindo depois das 19h. Quase 23 quilômetros de distância.

O que me impressiona é o tanto de gente que pode caber num ônibus. Quando faço a besteira de ir embora mais cedo, cabe quase 200 pessoas num ônibus bi-articulado. Que chega a ter mais de 200 depois que passa pela avenida Cidade Jardim.

Me impressiona também o comodismo da galera. Ninguém parece ligar pra ir em pé super apertado pra ir trabalhar. Há os que ficam horas, esperam 5 levas de ônibus pra poder ir tranquilo. E consequentemente chegar tarde no trabalho. Mas ninguém reclama, acham natural. Lembro que antes de ir pra Campinas, não era tão assim. Uma época, os ônibus eram vazios e iam bem rápido. Meu pai diz que o governo da direita que faz isso. Vendo o retrospecto, concordo.

Mas também não sei ver uma solução rápida e/ou viável. E fico pensando nisso todo dia, nas duas horas que perco nos ônibus. Um bom exercício de Urbanismo num ócio imposto.

Enfim, é o caos. Generalizado. Isso é São Paulo. E enquanto eu morar na periferia, vai ser isso todo dia. Ainda tô formulando um jeito de reclamar de modo coerente disso tudo pros órgãos competentes. Ou pra alguma rádio mesmo.

Ou faço como meu irmão e fujo prum lugar mais central, esquecendo tudo e vivendo minha vida confortável. Embora mais fácil, não é uma solução que vejo pra mim. Não me pergunte porquê.

domingo, 3 de maio de 2009

Poços de Caldas

E eu resolvi ir pro EREA Poços de Caldas. Fui na noite do dia 30 de abril, com pessoas incríveis, com conversas ótimas (mesmo eu mais ouvindo do que falando, como de costume). Foi bacana demais chegar às 4 da manhã, no finzinho da festa, e encontrar vários amigos e ficar até às 8 da manhã conversando e bebendo.

O EREA em sim, em termos de atividades e tal, eu juro que não vi direito, e não sei se foi bacana ou não. A dinâmica do povo da Leste é muito diferente da nossa, daí não sei se vale uma crítica ou não. Até porque eu não sou de lá. Mas é mais esquisito. Nunca gostei tanto da SP como agora, haha!

Mas foi um Encontro ótimo pra mim. Pra encontrar os amigos, pra beber até morrer de novo, pra refletir sobre o EREA daqui, pra refletir sobre a vida. No último dia, depois do fim da plenária, eu fiquei pensando na vida, no que eu ia fazer, no que eu tô fazendo. É foda ser formada e ainda ser diretora. É muito esquisito, que às vezes eu levo de boa, às vezes me dá umas boas crises. E fiquei pensando, meio afastada de todo mundo, como muita gente que me conhece já sabe, fiquei viajando. Legal que agora Batatinha já percebe essas coisas e sabe que tem muito pensamento atravancado e vem ajudar.

A festa final foi perfeita. Não sei se pelo clima da galera ou se pela música, ou os dois. Depois do Fundo Blanco a banda começou a tocar, devia ser 1 da manhã, e só clássicos do rock. A muito tempo não ouvia banda cover tão boa. Pedro Vada fez questão de juntar todo mundo conhecido (e, por "coincidência", foi a diretoria que tava lá) lá na frente da banda e ficamos todos dançando e cantando juntos. Relembrando agora, foi realmente lindo todo mundo da mesma pegada e na mesma energia. Eu tava com minha camiseta do Pink Floyd, e depois de vários clássicos, eu e Garé começamos a gritar quais bandas queríamos. Não deu duas músicas eles tocaram Money, do Dark Side of the Moon, da minha camiseta. Garé olhou pra mim desacreditando, haha!

Foi bom ter mais este Encontro na memória. Foi bom ver os amigos. Foi bom ter recebido conselhos do Pedro. Foi bom ver ele e Livinha causando, com razão, nos momentos dentro do Encontro. Foi bom ver a galera causando na plenária e eu achando aquilo lindo porque é meu sonho de futuro, haha! Foi bom falar besteira com o Pará. Foi bom ter discutido forte com Caroé, às 7 da manhã - pós festa final - mesmo com nós dois bêbados demais e dando risada de tudo e, mesmo assim, percebendo que tudo fazia sentido. Foi bom ter conversado sério com a Japa logo na madrugada que cheguei. Foi bom receber os abraços e os sorrisos sinceros da Batatinha.

Mas talvez eu tenha achado bom porque tô numa fase bem saudosista.