quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Lazer e Ócio

[Nessas de voltar a pensar seriamente no mestrado, fiquei vendo umas imagens do meu TFG. Um tema não tem absolutamente nada a ver com o outro, mas ainda assim são produções científicas...(aliás, nem o TFG, nem meu atual trampo e nem o tema do mestrado tem a ver entre si). Tá postado, aí embaixo, o texto-resumo do TFG e algumas imagens.]

Espaço de Lazer e Ócio

Este trabalho visa, através da discussão dos problemas relacionados ao lazer, convívio e descanso, propor um projeto arquitetônico e urbanístico que possa atuar de forma positiva nas questões relativas à valorização dos espaços públicos. Assim, é proposto um Espaço de Lazer e Ócio no centro da cidade de Campinas, mais especificamente na Praça Rui Barbosa, localizada atrás da Catedral Metropolitana.

A Rua Treze de Maio é uma das ruas mais movimentadas do centro da cidade de Campinas, onde se encontra o “calçadão”, que compreende uma área entre a Rua Onze de Agosto e a Avenida Francisco Glicério. Apesar de todo o movimento existente nessa região, há poucos lugares para estar, para sentar, para descansar. As pessoas que lá passeiam, trabalham,fazem compras e utilizam seu tempo livre, em geral na hora de almoço, aproveitam os poucos lugares abertos existentes. Não há locais cobertos e prazerosos, somente praças sem infra-estrutura necessária para o estar. O que se vivencia são pessoas sentando nos degraus dos prédios, das lojas, nas muretas, no chão, em qualquer lugar que tenha sombra, transformando os locais de passagem em pequenos momentos de permanência.

Se por um lado percebemos o crescimento do lazer relacionado diretamente ao consumo, por outro lado, devemos ressaltar que não há incentivo ou estímulo para realizações que influenciem positivamente o lazer como momento de convívio e prazer. No local de intervenção deste trabalho é clara a manifestação do lazer de consumo, dado o grande número de lojas de departamentos e do comércio em geral. É importante ressaltar que este trabalho não pretende defender o lazer de consumo, visto que o lazer vinculado à realização de comprar e o lazer pretendido por este trabalho são diferentes, distintos. Questiona-se assim o modo como o lazer é atualmente visto, considerado na maioria das vezes relacionado ao consumo.

Segundo a proposta, a parte relativa ao ócio e convívio terá atividades que visem à contemplação e o estar, sendo localizadas na praça rebaixada, com o restaurante, a área de estar e o palco de shows, definido pelo desenho de piso, sem que haja uma área fechada específica. A parte relativa ao lazer, que será dividida nos dois edifícios interligados à praça, terá as funções de mídias em geral. Um edifício ficará responsável pelas “mídias digitais”, que incluem cinema, internet e midiateca, e o outro edifício terá as aqui chamadas de “mídias impressas” – gibiteca, revistaria e biblioteca.





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