terça-feira, 8 de setembro de 2009

Quase normal

Continuo sem internet em casa. Depois de comprar um tênis de mais de 90 contos, vai demorar mais um mês pra eu ir atrás disso. E mais tempo ainda para comprar um botijão de gás pra poder cozinhar em casa. E ainda devo mais de 500 contos pro meu pai. Fora aluguel, condomínio, cervejas...o mês vai ter de render muito! Por enquanto vou quebrando galhos, minha especialidade nessa vida.

Às vezes o coração dá uma inquietada, mas é bom perceber que ele continua pulsando, mesmo que prioritariamente por coisas do passado. Principalmente porque eu gosto de sofrer e fico relendo lembranças desse passado, que estão prontas a serem doadas e se tornarem somente lembranças imateriais. Tá sendo realmente esquisito não pensar mais em turnos, não programar mais viagens pelo Brasil afora, ter fins de semanas tranqüilos e sem maiores preocupações além do que a vida adulta proporciona.

Quem me lê e entende o contexto talvez imagine como tá esse processo todo. Quem não sabe do que se trata (ou até sabe) e acha tudo isso uma pieguice sem tamanho, bom, eu nunca vou saber explicar. E mesmo se soubesse, nunca iriam entender. Talvez seja piegas mesmo e eu esteja fazendo tempestade em copo d’água.

De qualquer forma, pra preencher esse vazio, e seguindo conselhos da minha família (não a de sangue, a outra), vou voltar a estudar gaita, sonho antigo que ficou adormecido esse tempo todo. Assim que acabar de ler as tirinhas do Snoopy de 1983 a 1999.

E, depois da reunião nesse feriado, vamos retomar o escritório com um projeto bem simples pra outro concurso aí. E, depois desse concurso, mais outro, pro ano que vem. Nossa programação ficou bem intensa, de repente.

Ainda, na sexta dessa semana, finalmente consegui ver o Balé da Cidade de São Paulo, na companhia do padrinho, que sempre tem uma paciência de Jó pra me explicar tudo desse mundo tão novo e tão singular da Dança, que eu tô aprendendo a entender. E só valeu pela companhia dele mesmo, que não via há um tempo. Porque o balé mais me pareceu a versão dançarina do Dream Theater, sem muitas emoções e virtuosismo até dizer chega.

Apesar disso tudo, a vida tá boa e bem tranqüila. E tomando algum rumo, finalmente. Eu acho.

[Escrito às 22:16 do dia 07/09/09. Postado nessa data aí de baixo.]

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