segunda-feira, 13 de abril de 2009

E dá-lhe porco!

Acho que só falta falar dessa paixão minha por aqui: o futebol e, logicamente, o Palmeiras.

Outro dia no bar com o pessoal do escritório, meu chefe me perguntou porque sou palmeirense. A única resposta plausível foi de que a família do meu pai é italiana e que herdaram o gosto pelo Verdão, que vou passando pra frente. Porque podia ser uma paixão alvi-negra também, já que o Palmeiras foi formado por dissidentes do Corinthians, logo, tudo italiano.

A minha paixão se transformou num fanatismo que teve uma ascenção e queda relativamente rápida. Meu segundo jogo de futebol nos estádios foi aos 10 anos, em 1993. Não podia ser melhor: último jogo da final do Paulistão, Palmeiras x Corinthians, fila de 16 anos sem títulos, e na desvantagem. Podia ganhar por 2 gols de diferença que ainda assim não seria o campeão.

Não só ganhou no tempo normal por 3x0 como na prorrogação teve gol de penalti do ídolo da vez, Evair. O melhor jogo que fui até hoje. E lembro como se fosse ontem.

[em pé: Mazinho, Roberto Carlos, Cesar Sampaio, Tonhão, Sergio, Antonio Carlos.
Agachados: Edmundo, Daniel, Evair, Edilson, Zinho]


[Meu primeiro jogo foi na rua Javari: Juventus x XV de Piracicaba, cheio de vovôs e crianças italianas e do interior. Uma farra só! Não a toa, as duas camisas de futebol oficiais que tenho hoje são desses times]

De lá pra cá, foram muitos jogos do Palestra, muitas vitórias, muitas derrotas. Até vir a Copa do Mundo de 98 e me desanimei por completo. Não sei se foram as falcatruas da Copa ou um entedimento de que a gente só perde tempo e energia com os caras que ganham milhões e nós, reles mortais, nem um décimo disso na vida inteira. Eu sei é que não foi a derrota do Brasil que me fez desistir da torcida em geral.

Hoje em dia, acompanho de leve algumas coisas. Não sei mais do time atual, não sei das conquistas pós-Copa do Brasil de 1998. Mas qualquer jogo decisivo eu assisto e torço, grito nos gols e tudo. Só parei de sofrer por causa disso e de ser fanática a ponto de chorar por alguma derrota importante.

2 comentários:

Anatalia disse...

Mas afinal deixou de ser palmeirense ou não?! Não né pela camisa feia do lado xP!!

Rehbaim disse...

Entrei aqui por acaso(justamente pela camisa), Mas ver você descrever esse 12 de junho com detalhes me arrepiou todo, eu tinha 3 a menos que você e ainda não sabia o que seria minha vida de futebol, cogitei até ser corinthiano(Deus me livre!)
Nunca tinha visto meu pai gritar tanto e os seus olhos brilhavam loucamente.
Nunca me esquecerei desse jogo... Era Palmeiras e Corinthians, era final de campeonato, era dia dos namorados e conheci meu amor!