sábado, 7 de março de 2009

Wall E

Tenho assistido muitos filmes quando fico em casa. Vou baixando e vendo à noite, ou então vejo de forma online mesmo. E alguns bons quando passam na tv aberta (não tenho tv paga).

Dessa forma, consegui ver a trilogia do Poderoso Chefão, finalmente; consegui ver Frost/Nixon de maneira online; e, também finalmente, assisti a Montanha dos Sete Abutres, que eu tava a fim de ver desde o fim do ano passado.

Dentre as animações, me surpreendi com o hilário Lilo e Stitch (a tempos não assistia um desenho tradicional da Disney) e me surpreendi mais ainda com o do título do post: Wall E. Que fiquei mais curiosa para assistir depois que soube que a canção principal era do Peter Gabriel e tava concorrendo ao Oscar (perdendo para a música do fenômeno instantâneo "Quem quer ser um milionário?", que ainda não vi).

Bom, voltando ao tópico, ver Wall E foi a maior alegria que tive nessas férias. O filme, como alguns já devem saber, conta a história do único robozinho ativo para a limpeza da Terra, tomada por lixo. O robozinho, o Wall E (Waste Allocation Load Lifter Earth-Class), segue sua rotina de trabalho, compactando lixo e organizando em imensas torres. Com o diferencial de separar tudo aquilo que lhe é agradável e curioso, fazendo de sua casa um verdadeiro museu de objetos humanos. Já estes, para que a limpeza da Terra fosse completa, foram realocados em naves que contém e fazem tudo por eles, de modo que nem andar eles precisam. Contar mais sobre a vida deles na nave vai fazer perder um pouco da graça do filme.

Wall E se alimentando

Na Terra, Wall E recebe a visita de um outro robô, bem mais moderno e bem equipado que ele, cuja missão vai desencadear muitas ações que comprometem a humanidade. Mas o que ninguém imaginaria (a não ser nós, porque é bem clichezão, mesmo assim lindo), é que Wall E se apaixonaria por esta robô visitante e de temperamento um tanto complicado.

Um passeio romântico

Vale a pena reparar nos coadjuvantes extremamente engraçados e que tornam o filme mais agradável. Destaque para o robozinho limpador.

A sujeira e seu limpador

O filme, apesar de passar a mensagem de proteção da natureza e do consumismo desenfreado de uma maneira bem aberta, não o faz com a chatice que se imagina só de pensar nesses temas. E, no fim, a humanidade embutida nos robozinhos (em todos eles, não só nos principais) chama demais a atenção, e não tem como não simpatizar com eles. Um filme extremamente bem feito, com a emoção que a tempos eu não via em desenhos ditos para criança (porque Wall E não é só pra criança, não!). Tá certo que o filme inteiro é bem clichê, mas as inúmeras referências a diversos filmes e personalidades (de Titanic a Charles Chaplin), juntamente com as sequências hilárias e tristes, trazem de volta a magia de se ver um bom filme da Disney.

Nunca uma barata teve tanto carisma

Obviamente vale demais a pena. Aqui em casa já vi duas vezes, na versão dublada e legendada, e as duas são primorosamente bem feitas. Até preferi a dublada, porque a Disney sempre manda muito bem nas dublagens. E não esqueça de ver também os créditos finais! Muito bom ver um filme que valoriza o letreiro final.

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